21 November 2007

DOS DIAS SEM COR


é cinza a lágrima,

o canto, o dia.

é chuva, é via

de líquido caminhar.

quisera chuva amarela,

outono para sempre

e a beleza do vento.

quisera andar

envolta em tintas e brisa.

quisera ser aquarela,

somente cinza sou.

Saramar

8 comments:

Letícia Losekann Coelho said...

cinzas somente não és...azul, amarela..em ti se faz a aquarela!
vim te convidar para conhecer meu novo espaço http://esperasesperas.blogspot.com/
beijos

Alice Matos said...

Por vezes também me sinto apenas cinza... quase sempre... Mas tu... és cor... verdadeira cor gritam as tuas palavras...

Beijo...

Tina said...

Oi Saramar!

Eu também quisera ser amarela, nem cinza estou. Ausência de cor. Ausência de amor. Presente o desamor.

Lindo verso, obrigada.

beijos querida e boa semana,

diovvani mendonça said...

O
querer
engravida
possibilidades.

Resta saber:

o que desejamos
de fato, abortar.
O que almejamos
de parto, parir.

~^^ ~Abraço~^^ ^

Anonymous said...

bravo!

Saramar, sou sua aprendiz.
lido e lindo poema.

beijão

Fran

dade amorim said...

Eufeminismos é um nome inspiradíssimo, Saramar. E os poemas, nem se fala... Beijo beijo.

dade amorim said...

Eufeminismos é um nome inspiradíssimo, Saramar. E os poemas, nem se fala... Beijo beijo.

Anonymous said...

CINZA ESCARLATE

Entenda-se as cores...
Quanto mais se misturam, branco fica.
Preto é de cor nenhuma, mas a cor de meu amor é cinza, cinza escarlate.
Lê-se ela minhas cartas de amor, saberia o enigma decifrar.

Feliz Natal.